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Acusado de chacina em São Miguel do Tapuio pode pegar até 160 anos de cadeia.

Na tarde desta segunda-feira (1º), o delegado Laércio Evangelista, titular da Delegacia de Castelo do Piauí, anunciou a conclusão do inquérito policial que investigou o assassinato de cinco pessoas no município de São Miguel de Tapuio, há pouco mais de um mês.

em 02 de dezembro de 2014

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Na tarde desta segunda-feira (1º), o delegado Laércio Evangelista, titular da Delegacia de Castelo do Piauí, anunciou a conclusão do inquérito policial que investigou o assassinato de cinco pessoas no município de São Miguel de Tapuio, há pouco mais de um mês.

Clewilson Vieira Matias, o Chiê, autor da chacina que chocou a população piauiense, pode pegar até 160 anos de cadeia, caso receba as penalidades máximas para todos os crimes pelos quais foi indiciado.

No dia 30 de outubro, Clewilson matou a prórpia esposa, Maria Moreira, e outras cinco pessoas – o estudante Sidney Tavares; o professor de informática Roberto Crisóstomo; o comerciante Cláudio Barros Oliveira; e o líder comunitário Juvêncio dos Reis.

No inquérito, Clewilson foi indiciado por três crimes distintos – porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e por homicídio qualificado.

Por cada pessoa assassinada, o acusado pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Além disso, a pena pode aumentar ainda mais, tendo em vista que o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido prevê de 2 a 4 anos de cadeia, enquanto o porte ou a posse de arma de fogo de uso restrito têm pena estipulada entre 3 e 6 anos. No total, Clewilson pode ser condenado a até 160 anos de cadeia.

O autor confesso da chacina foi capturado pela polícia no dia 6 de novembro, e em poder dele foram encontradas uma espingarda calibre 12, uma pistola .40 e uma submetralhadora uzi – estas duas últimas de uso restrito.

De acordo com o delegado Laércio Evangelista, agora o inquérito será encaminhado ao promotor Ricardo Trigueiro, da Comarca de São Miguel do Tapuio, e ele terá até cinco dias para apresentar a denúncia do Ministério Público à Justiça.

Evangelista afirma que, além do próprio acusado, aproximadamente outras 15 pessoas foram ouvidas, entre testemunhas e parentes das vítimas.

“Foi um inquérito muito laborioso, que exigiu a coleta de inúmeros depoimentos, mas foi possível reunir uma farta quantidade de provas materiais e testemunhais, suficientes para garantir a condenação do réu. Agora, o inquérito será encaminhado para o Ministério Público, e o caso ficará nas mãos da Justiça”, afirma o delegado.

Evangelista acrescenta que, em todos os depoimentos, o acusado manteve a versão inicial, apresentada à polícia no dia em que foi preso.

Clewilson afirma que matou a esposa porque ela teria, supostamente, o traído. Já as outras quatro pessoas teriam sido mortas por conta de desavenças com o acusado. Mas uma das vítimas ele alega que matou por engano.

 

Fonte: Portal odia

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