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Policiais militares paralisam e ameaçam deflagrar greve no Piauí

“Não estamos reivindicando aumento salarial, mas sim melhorias no trabalho. Queremos que seja cumprida a carga horária estabelecida de 44h semanais. No interior, um PM trabalha 5 dias ininterruptos”, afirma Agnaldo Oliveira.

em 21 de maio de 2014

Os policiais militares paralisam sua atividades nesta quarta-feira (21), por um período de 24 horas. Segundo Agnaldo Oliveira, presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Estado do Piauí, as principais revindicações são a aprovação da PEC 300, pagamento da gratificação de risco de vida, cumprimento da carga horária e auxílio alimentação. A concentração dos militares está prevista para as 8h, na Praça da Bandeira, no qual se iniciará a paralisação.

“Não estamos reivindicando aumento salarial, mas sim melhorias no trabalho. Queremos que seja cumprida a carga horária estabelecida de 44h semanais. No interior, um PM trabalha 5 dias ininterruptos”, afirma Agnaldo Oliveira.

Ainda, de acordo com o presidente, o auxílio alimentação é outro ponto que deve ser discutido com o governo.

“Atualmente um policial recebe R$ 145 e o ideal seria R$ 400, pois um almoço custa em média R$ 6, esse valor pago não é o suficiente”, declara Agnaldo Oliveira.

Os PM’s pedem ainda a aprovação da PEC 300, Projeto de Lei que prevê a equiparação salarial dos policias militares de Brasília para o restante do país. “No Distrito Federal, enquanto um PM recebe R$3500, no Piauí o policial recebe R$ 1500, a diferença é enorme, queremos igualdade”, ressalta o presidente.

A categoria irá paralisar suas atividades, mas prevê indicativo de greve caso nenhuma reivindicação seja atendida pelo governo.

Fonte: Portal AZ

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