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Presos na Operação Tríade chegam a Teresina nesta sexta em avião da PF

Os presos são suspeitos de participarem em assaltos a instituições financeiras e a empresa de segurança Servi San. Outros sete suspeitos já estão em Teresina; totalizando 15 prisões.

em 06 de abril de 2017

(Imagem: Reprodução)

Os oito presos durante a “Operação Tríade Paulista” serão recambiados de São Paulo para Teresina nesta sexta-feira (07). O voo está previsto para chegar à tarde em uma aeronave da Polícia Federal.  O delegado Genival Vilela está na capital paulista acompanhando as investigações. Em entrevista ao Cidadeverde.com, o delegado declarou que os presos são suspeitos de participarem em assaltos a instituições financeiras e a empresa de segurança Servi San. Outros sete suspeitos já estão em Teresina; totalizando 15 prisões.

“O voo está previsto para chegar na sexta, se não houver nenhum empecilho. A demora é porque fizemos novas diligencias para apurar outras informações. Não realizamos novas prisões, os oito já estavam presos e estão sendo recambiados. Alguns dos presos aqui em São Paulo já confessaram a participação no assalto. Inclusive, com um deles, o Carlos Wellington, foram encontrados R$ 470 mil em espécie, que estavam escondidos em casa, mas de fácil acesso”, comentou o delegado.

Carlos Wellington Marques de Jesus tem 32 anos e é natural de São Paulo. Ele teria vindo a Teresina apenas para “fazer o trampo”, como disse em depoimento.

A quadrilha é especializada em roubos a instituições financeiras e age de maneira calculada, chegando a passarem meses planejando uma ação, ressaltou o delegado assistente de roubos a bancos, da Delegacia de Investigação Criminal em São Paulo, Wagner Alves da Cunha. Somente no roubo milionário da Serv San, foram roubados cerca de R$ 15 milhões. Desse total, apenas o dinheiro encontrado com Carlos Wellington foi recuperado.  Alguns suspeitos chegaram a comprar carros com o dinheiro roubado, os veículos deverão ir a leilão.

“Todos os presos possuem antecedentes criminais por roubo a bancos, e alguns por latrocínio. Dois deles já tiveram condenação de mais de 20 anos de prisão e estavam soltos. A ação (na Servi San) foi complexa e bem planejada. Essa quadrilha é profissional, às vezes passam um ano planejando um assalto e assediam as pessoas no local. Usam equipamentos de última geração”, disse Wagner Alves.

Já o delegado Genival Vilela ressaltou que 16 policiais vão acompanhar o recambiamento dos presos, pois foi uma exigência da Polícia Federal: no caso, são dois policiais para acompanhar um preso.  Os suspeitos devem ser apresentados na segunda (10).

(Foto: Reprodução)

O secretário estadual de segurança, Fábio Abreu, informou que o grupo planejou a ação contra a Servi San por oito meses e que mais pessoas devem ser presas. O grupo – até agora composto por 15 pessoas presas – fugiu com o dinheiro usando um caminhão-baú, de Teresina a São Paulo.

Cidade Verde

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