Segurança é preso suspeito de dopar ex-mulher para estuprar suas filhas no interior do Piauí
Carmo Neto em 30 de outubro de 2021
Foto ilustrativa: Pablo Valadares/Agência Senado
Um segurança de 34 anos- que não teve o nome revelado- foi preso preventivamente suspeito dos crimes de estupro de vulnerável, tortura e tentativa de homicídio. As vítimas são a ex-mulher e as duas filhas dela com idades de seis e 11 anos. A mulher seria dopada durante os crimes. O caso investigado ocorreu na cidade de Lagoa de São Francisco, a 193 km da Capital, ao Norte do estado.
“Não podemos dar detalhes, mas fatos são bem contuntendentes. Contra ele pesam dois crimes de estupro de vulnerável contra uma das crianças e a mãe dela que seria dopada durante a violência. Há também a tortura contra uma das meninas. Muitos dos crimes não deixaram marcas”, resumiu o delegado André Moreno, titular da Delegacia de Pedro II, responsável pela investigação.
A prisão ocorreu nesta sexta-feira (29), após denúncia da ex-companheira. Segundo o delegado, os relatos são muito fortes e contundentes, o que fez a Polícia Civil acelerar a representação pela prisão e o requerimento por medida protetiva de urgência.
“Os relatos são bárbaros. Além desses crimes há tortura contra criança, ato obseceno, satisfação de lascívia mediante presença de criança, tentativa de homicídio. Os fatos que estão sendo investigados são gravíssimos”, disse o delegado.
André Moreno reforça que ainda não é possível revelar detalhes da investigação, uma vez que o suspeito ainda não foi ouvido. Durante a prisão, o segurança não esboçou reação, bem como durante o interrogatório.
“Ele não mostrou absolutamente nenhum sentimento. Ao ouvir os crimes dos quais está sendo acusado também não demonstrou indignação”, reitera Moreno.
O Cidadeverde.com tentou falar com advogado do suspeito, mas não foi localizado. A equipe deixou mensagem no WhatsApp do advogado e aguarda retorno. O espaço é aberto para esclarecimento da defesa.
Ao radialista Ney Silva, correspondente da Rádio Cidade Verde, em Pedro II, o delegado André Moreno contou mais detalhes da investigação.
Fonte: Cidade Verde