“Nós não vamos votar hoje, nem amanhã, nem sábado e nem domingo. Foi conversado com o governador, ele está voltando ao Piauí e quando voltar ele toma a posição: seja pra não botar mais em votação ou negociar com os movimentos sociais, que é o mais adequado. Nós hoje não votaremos nem a PEC, nem o orçamento. Vamos votar outras matérias. Essa história da PEC cabe ao governo do estado”, falou o deputado Cícero Magalhães (PT).
Durante a sessão os parlamentares se dividiram entre votar ou não a proposta enviada pelo governo do Estado. “Todos os servidores e policiais que participaram tem legitimidade, mas tem de ser uma manifestação pacífica e ordeira”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Severo Eulálio (PMDB).
Themístocles Filho defendeu punição aos militares que participaram da manifestação, mesmo na guarda da Assembleia Legislativa. O governador Wellington Dias volta de viagem na sexta-feira (23) e os parlamentares ainda precisam definir se o Orçamento será votado na próxima segunda (26) ou terça-feira (27).
Durante toda a manhã, houve tumulto e os seguranças tiveram dificuldade em controlar os manifestantes. No empurra-empurra, portas foram quebradas. A tropa de choque da Polícia Militar teve que ser acionada e ficou por todo o corredor que dá acesso à sala da presidência. (Veja vídeo ao lado)
No início da tarde, os deputados seguiram para o plenário sob escolta policial. Policiais isolaram a entrada das galerias e a população não teve como acompanhar a sessão.
Críticas de sindicatos
A PEC que limita gastos públicos é alvo de muitas críticas dos servidores pelo aumento nas contribuições previdenciárias e também por afetar o orçamento do estado pelos próximos 10 anos.
FONTE: G1PI