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Vacina contra H1N1 chega a custar R$ 120 e tem até lista de espera em clínicas do PI

A campanha de vacinação contra o vírus Influenza H1N1 ainda nem começou e as vacinas já estão em falta em clínicas e hospitais particulares de Teresina.

em 07 de abril de 2016

Vacina contra H1N1 chega a custar R$ 120 e tem até lista de espera em clínicas do PI

A campanha de vacinação contra o vírus Influenza H1N1 ainda nem começou e as vacinas já estão em falta em clínicas e hospitais particulares de Teresina. Em consulta feita pelo Cidadeverde.com em 10 clínicas da capital na tarde desta terça-feira (05), nenhuma tinha a vacina disponível, e há locais que oferecem até lista de espera para os clientes por conta da alta procura pelo tratamento.

Os preços variam entre R$ 90 e R$ 120 e preocupam especialmente pais de recém-nascidos e crianças de até três anos de idade, pois a vacina só é recomendada para crianças acima desta faixa etária. Em uma única clínica especializada em atendimento infantil de Teresina, mais de 40 crianças foram imunizadas contra o H1N1 somente nesta terça, esgotando todo o estoque de vacinas. A promessa, é a mesma para todas clínicas acionadas pela reportagem: “uma nova remessa já foi pedida e no meio da próxima semana receberemos”.

A Secretaria de Estado da Saúde já investiga uma morte suspeita de infecção por Influenza H1N1 no Piauí. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (04) junto com outros 20 casos suspeitos de H1N1 notificados no Estado somente este ano. Todos os casos estão em investigação, mas confirmados por critério clínico. As amostras foram encaminhadas para laboratório de referência.

Mas apesar dos números, para Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), não há motivos para desespero. Segundo ela, o vírus já deve estar circulando na capital, mas ainda assim, não há provas laboratoriais da presença do vírus, pois o resultado das coletas enviadas ainda não foram recebidos. A médica acrescenta que o cuidado principal não deve ser a procura da vacina e sim a higiene pessoal.

“O que as pessoas precisam fazer é que não fazem. Lavar as mãos de maneira correta em qualquer idade, de recém-nascido há 100 anos. Não ficar muito tempo em ambiente totalmente fechados, por exemplo, será que os pais estão preocupados com os filhos trancados nas salas de aula das escolas fechadas por conta do ar-condicionado?  A vacina só proteje 15 dias após a aplicação, então o principal a se fazer é ter medidas de proteção como boa alimentação e boa hidratação”, pontuou a médica.

O prazo para o início da vacinação na rede pública municipal e estadual continua mantido para o final do mês de abril, quando serão disponibilizadas 7.500 doses de antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Ainda assim essa imunização não atingirá a toda a população, o que deixa ainda mais evidente que não há, por enquanto, motivos para tamanha procura pela vacina na rede particular. A imunização é voltada para os grupos prioritários: crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros.

A campanha de vacinação contra a Influenza inicia dia 30 de abril, seguindo até o dia 20 de maio. O Piauí recebe, a partir desta segunda (4), 732.193 doses, que serão distribuídas para todos os municípios piauienses.

Fonte: Cidade Verde

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