Virose da mosca lota hospitais no PI e aumenta atestados em empresas
Em uma fábrica de confecções mais de 10% apresentaram atestado. Casos de virose da mosca aumentaram desde o início do ano no Piauí.
Cleiton Jarmes em 07 de março de 2016
A gastroenterite viral, conhecida popularmente como virose da mosca, tem sido um dos principais motivos para os atendimento nos postos de saúde de Teresina. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, na Zona Sudeste, 150 pacientes chegaram a ser atendidos por dia somente com problemas relacionados à virose.
E se a doença tem lotado muitos hospitais e postos de saúde da capital, por outro lado ela tem feito o contrário em algumas empresas. Somente em uma fábrica de confecções de Teresina, mais de 10% dos funcionários apresentaram atestados médicos nos últimos dois meses por conta da virose da mosca.
“A gente tem que se ajustar e os funcionários têm que ajudar uns aos outros para não deixar os pedidos atrasarem. É fazer com que a gente preencha a vaga das pessoas que estão de atestado para dar conta da demanda”, disse o chefe de setor José Barbosa.
As ausências realmente são justificáveis, já que a virose acaba debilitando a pessoa e inviabilizando as atividades no trabalho. Diante do alto número de casos em Teresina, os médicos alertam que é preciso tomar bastante cuidado, pois alguns medicamentos não são indicados de forma alguma, sobretudo os que inibem a diarreia.
“A diarreia é um mecanismo de defesa, que serve para eliminar as toxinas produzidas durante a infecção. Então a gente tem que procurar se hidratar, evitando medicamentos que inibem a diarreia e que não devem ser tomados. Em caso de piora deve procurar o médico para fazer hidratação venosa”, disse o diretor clínico da UPA do Renascença, William Kardec.
Fonte: G1 Piauí